domingo, 13 de maio de 2012

Vídeos do Poeta José Adalberto Homenageando as Mães


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Órfão de Mãe – Canção de autoria de Zé Adalberto.



Mãe, eu não te esqueço sequer um instante
Desde que partiste pra casa de Deus
Às vezes em sonho vejo o teu semblante
Mas não realizo esses sonhos meus.
No Dia das Mães vou à tua cova
Com velas e flores te homenagear
Louvar tua alma e tua vida nova
O único presente que eu posso te dar.

Eu daria ávida pra ter ver agora
Mas Deus não permite nada antes da hora!



Onde quer que eu vá te ovaciono
Mesmo sem saber te definir bem
Da tua bondade, seu eu quiser ser dono
Não devo ofender o mínimo a ninguém.
Eu, por nove meses, ocupei teu ventre
Como estagiário da transformação
Assim que nasci permaneci entre
Teus olhos, teus braços e o teu coração.

Eu daria ávida pra ter ver agora
Mas Deus não permite nada antes da hora!



Teu canto era quase como um sedativo
Sem receituário e sem posologia
Tão melodioso e tão convidativo
Que em cinco minutos eu adormecia.
Tua bênção santa funcionou como
Um colete à prova de tudo que é ruim
E os mesmos cuidados até hoje eu tomo.

Eu daria ávida pra ter ver agora
Mas Deus não permite nada antes da hora!



A dor de ser órfão de Ti é tão grande
Que não há remédio que possa dar jeito
A não ser que Deus faça um e mande
Ou me ensine a fórmula de como ser feito.
Tu ganhaste o Céu por merecimento
Pelo que fizeste de bom por aqui
Se eu tiver razão no meu julgamento
Quem sabe se a gente não se encontra aí!?

Eu daria ávida pra ter ver agora
Mas Deus não permite nada antes da hora!



Mães itapetinense e de todo Brasil feliz dia das Mães!





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